domingo, 7 de abril de 2013

TUDO UMA QUESTÃO DE TEMPO!



Imensidão de pedra cercada de poeira cinza e ruídos. Vejo um mundo tão rápido se arrastar pelos ponteiros do relógio! Assisto de minha janela tudo em câmera lenta, cada estrela que se vai e transforma em raio de sol, sol este que empresta seu brilho para lua que chega por trás da chuva que a velha terra da garoa não liberta. Os dias estão voando tristes, na mesma intensidade depressiva que os vejo se acumulando em horas divididas em sono sem sonhos e encontros que se desencontram. Uma vontade de voltar para o mundo que sinto pertencer, lugar que me liberta e não me cansa. Voltar para o balanço do mar da vida e de todos os líquidos que me fazem balançar. Tenho que pedir ao tempo para que corra até o tempo onde o tempo teima em correr.


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